Vi o famoso vídeo dela. E deixem-me dizer que estou-me completamente nas tintas para o vídeo. O que chamou a minha atenção foi a música em background. Está excelente. Alguma alma caridosa que conheça pode partilhar a informação? Agradecido.
O amigo Pedro esteve aqui a desejar felicidades natalícias a um tipo chamado Encarta. Sempre vi nesses bots mais do que robots informativos. Para além de saberem informar-nos de tudo e mais alguma coisa, têm ainda a incrível capacidade de nos fazer passar por palermas. Mas o que vale é que nunca se chateiam connosco. Podemos dizer-lhes que fomos para a cama com a mulher deles (a bota deles?), eles podem ficar tristes e até mesmo confusos. Mas nunca terão a genialidade de nos mandar um pontapé nos dentes, como moeda de troca. Mas os sacanas têm piada, têm sim senhor...
Todos os anos é basicamente a mesma coisa. Todos os anos desejamos uma data de coisas a uma data de pessoas. Todos os anos uma data de pessoas desejam-nos uma data de coisas. Todos os anos algumas das coisas desejadas cumprem-se e outras nem por isso. Mas como eu não sou gajo para destoar e para estragar o momento, vão levar com mais do mesmo: feliz Natal cheio de amor, prendinhas, boa disposição, alegria, e acima de tudo com Jesus! E daqui a nada cá estaremos para malhar no ano de 2007, pode ser?
Agora já posso afirmar, de peito feito, com a minha postura mais orgulhosa, que já cantei e toquei no Teatro Viriato. Isto não está ao alcance de qualquer um.
PS: se me procurarem, eu já fui embora...
Fiz um fantástico trabalho gráfico no Illustrator. Daqueles que deixam um gajo orgulhoso de si próprio. Quando fui para salvaguardar, o raio do programa espetou-me com um «Not enough memory» na cara e foi abaixo. E agora uma pitada de convencidismo: o que vale é que quando há talento faz-se o trabalho outra vez com uma perna às costas!
Tem passado uma publicidade na televisão, ultimamente, que faz propaganda ao novo CD do Beto e que diz que este é uma das melhores vozes portuguesas. Tirem-me esta angústia... eles estão a brincar, certo?
Pronto, já começaram a mandar-me mensagens com linguagem "à SMS" a desejar um feliz Natal. Era uma questão de tempo. Agora a próxima pode vir a qualquer momento e eu até já estou todo arrepiado.
O “The Holiday” é mais uma comédia romântica. Mais um filme lamechas. Mais uma história de amor at the first sight. E então? Um gajo não pode ir ver uma comédia romântica lamechas a um Domingo à noite?
O meu amigo Aniki é tramado. Escreve no seu blog sobre Água de Madeiros, assim sem mais nem menos. Agora também eu fiquei com saudades! Tenho andado a tentar não pensar em H2o, até porque este ano não tive oportunidade de ir a acampamento nenhum, e quanto mais penso no sítio mais saudades tenho. Depois vem este rapaz e fala-me naquele lugar com esta intensidade, não há direito.
Eu, ao contrário de muita gente, não estou habituado àquele espaço há muito tempo. Apenas desde 2003. Mas logo em 2003 se tornou um sítio muito especial. Foi là que me converti verdadeiramente, foi là que fiz os primeiros amigos "fora de portas", foi là que vivi os primeiros dias do resto da minha vida! Água de Madeiros é especial. Por tudo o que representa marca qualquer um. Não só por ser aquele sítio espectacular no meio dos pinheiros, que fica depois daquelas matas todas a seguir à Marinha-Grande. Não só pelos grandes momentos de convívio que temos por là. Não só pelos estudos da manhã, as actividades da tarde, os cultos da noite e as galhofas do Pão da Noite. Não só pelas conversas no dormitório, à porta do refeitório, junto a um pinheiro ou nas bancadas do campo de futebol. Não só por aquele ambiente relaxante que sentimos à noite, com o som das ondas ali ao lado. Não só pelo jantar de sexta-feira levado mais a sério por uns do que outro jantar qualquer. Não só pelo próprio culto de sexta-feira que reúne emoções mais fortes que os outros todos. Não só pelas amizades que criamos. Não só por outras que relembramos e alimentamos. Mas por tudo isso junto, e muito mais ainda, Água de Madeiros é aquele sítio que não tem comparação e ao qual sempre ansiamos voltar.
Aniki, gosto da tua maneira de viver o dia a dia, com Água de Madeiros sempre no pensamento, com a ideia de que quando sais de là já só falta mais um tempinho até à próxima vez.
Eu ainda não caí na tentação de colocar vídeos no blog. Toda a gente -ou quase- já o fez, mas eu ainda não. Por quanto mais tempo conseguirei resistir?
O Rochemback coxo e gordo que nem um boi sabe jogar melhor que qualquer um jogador do meio-campo do Sporting, excepto o João Moutinho. Portanto, perante a notícia de um eventual regresso do Roca, eu só digo uma coisa: vendam o património não desportivo, vendam até o património desportivo, o património do Filipe Soares Franco, o do Carlos Freitas, e se for preciso vendam as palmeiras que estão à volta do estádio. Façam o que quiserem mas tragam o homem, já!
Há pessoas com quem falamos que de quando em vez nos dizem "volto já". É engraçado reparar que por vezes esse "volto já" constitui várias horas... e por vezes nem sequer voltamos a falar mais com essa pessoa. Esqueceu-se, a luz foi abaixo ou pura e simplesmente quis desligar-se e assim foi. Mas o mais giro é quando essa pessoa nos diz "voltei!". Passado 5 minutos ou passado 5 dias.
Depois desta derrota, do golo do Bueno, das declarações do Filipe Soares Franco e do Paulo Bento, não tenho a mínima dúvida de que vamos ser campeões.
1. Nenhuma espécie conhecida de Rena consegue voar. MAS existem 300.000 espécies de organismos vivos ainda por classificar, mesmo que a maioria destes sejam insectos e germes, isto não coloca COMPLETAMENTE de fora a possibilidade da existência da Rena voadora que só o Pai Natal é que viu.
2. Existem cerca de 2 biliões de crianças (com menos de 18 anos) no mundo. MAS, já que o Pai Natal não dá presentes às crianças Muçulmanas, Hindus, Judias e Budistas, isto reduz o número de crianças para 378 milhões (de acordo com o Population Reference Bureau). Numa média de 3,5 crianças por habitação, são 91,8 milhões de habitações. Presume-se que pelo menos uma criança se tenha portado bem em cada habitação.
3. O Pai Natal tem 31 horas de Natal para trabalhar, isto, de acordo com os diferentes fusos horários e a rotação da Terra, assumindo que ele viaja de Este para Oeste (o que parece ser lógico). Isto resulta em 822,6 visitas por segundo. Ou seja, por cada habitação, o Pai Natal tem um milionésimo de segundo (1/1000s) para estacionar, saltar do trenó, descer pela chaminé, encher as meias de presentes, distribuir os restantes presentes por baixo da árvore de Natal, comer qualquer coisa, subir a chaminé, entrar no trenó e seguir para a próxima casa. Assumindo que todas as 91,8 milhões de paragens estão distribuídas uniformemente à volta da Terra (o que é falso, mas para fazermos estes cálculos, vamos assumir que é verdadeiro), estamos a falar de 1,26 km de distância entre as casas, o que dá uma viagem total de 121 milhões de quilómetros, sem contar com as paragens para fazer aquilo que todos nós temos de fazer pelo menos uma vez em 31 horas, mais comer, etc...
Isto quer dizer que o trenó do Pai Natal se move a 1.046 km por segundo, 3.000 vezes a velocidade do som. Só para comparação, o veículo mais rápido que o Homem construiu, a sonda espacial Ulysses, move-se a uma velocidade de apenas 44 km por segundo - uma Rena vulgar consegue, no máximo, correr a 24 km por hora.
4. A carga do trenó adiciona outro elemento curioso. Assumindo que cada criança recebe apenas uma peça de lego (900 g), o trenó carrega 321.300 toneladas, sem contar com o Pai Natal, que, segundo consta, é um pouco obeso. Em terra, uma Rena normal não consegue puxar mais de 136 kg. Mesmo que uma Rena voadora (ver ponto 1) consiga puxar DEZ VEZES mais do que o normal, não conseguimos puxar o trenó nem com oito, nem com nove Renas. Precisávamos de 214.200 Renas. Isto aumentava o peso da carga - sem sequer contar com o peso do trenó - para 353.430 toneladas. De novo, só para comparação, isto é o equivalente a 4 vezes o peso do navio Queen Elizabeth.
5. 353.000 toneladas a viajar a uma velocidade de 1.046 km por segundo geram uma enorme resistência por parte do ar - isto aqueceria as renas a uma temperatura semelhante à de um vaivém a entrar na atmosfera terrestre. O primeiro par de Renas absorveria 14,3 QUINTILIÕES de Joules de energia. Por segundo. Cada. Em suma, elas transformavam-se em chamas quase instantaneamente, expondo a Rena que está por detrás e por aí fora. A inteira equipa de Renas seria vaporizada em 4,26 milionésimos de segundo. O Pai Natal, entretanto, seria sujeito a forças centrífugas 17.500,06 vezes maiores que a força da gravidade. Um Pai Natal de 113 kg (o que até é levezinho) seria esmagado contra o assento do seu trenó por 1.957.290 kg de força.
Conclusão: Se o Pai Natal ALGUMA VEZ entregou presentes na noite de Natal, por esta altura já deve estar morto.
Hoje levantei-me e ao olhar para a janela vi o ambiente em tons laranja. Fui à janela e là estava a luz do dia a dar os seus primeiros sinais. Um amanhecer em tons de laranja com os raios do sol a misturarem-se com as formas pouco nítidas das nuvens. Foi a primeira vez que vi tão belo panorama de minha casa. Só lamento não ter cá máquina fotográfica para imortalizar o momento.
Na terça-feira passada, uma senhora amiga minha, mãe de um grande amigo meu e dona de uma loja de noivas, disse-me que quando casar irá oferecer-me o vestido da noiva. Alguém quer casar comigo?
Ontem passei uma parte da tarde a estampar camisolas. Estampar camisolas em casa é giro. Com o PC, a impressora que-não-vale-grande-coisa e o ferro de engomar. As camisolas eram brancas, cinzentas e pretas. As brancas e as cinzentas ficaram um brinco. As pretas também ficariam se a embalagem de papel de estampagem não especificasse: «for white or lightning colors only».
Quando aqui coloquei há tempos o anúncio da chegada da nova versão desta tasca, obviamente foi sem data e hora marcada. Até porque o desenvolvimento do mesmo ainda estava nos seus primórdios. Eu desta vez não me queria limitar a dar o meu toque a um design já existente e feito por outro. Não. Queria que tivesse mesmo a minha assinatura. Queria ser eu a concebê-lo do início ao fim. Que fosse MEU. Portanto não era tarefa fácil e não podia marcar uma data de lançamento. Mas o que mais me irrita é que já podia estar no ar. Não fosse o domínio exercido pelo Internet Explorer e a nova versão deste blogue já estaria no ar. Eu até nem o uso. Uso o Firefox, um browser que é em tudo superior. E no Firefox, o novo design do Blogue 101 aparece às mil maravilhas. Nem tirar nem pôr. Perfeito. Sem falha. Mas tinha que aqui estar o IE para estragar tudo. Ora para mostrar elementos que não deve, ora para não mostrar elementos que deve. Estou farto. Eu podia lançar o novo blogue, marimbar-me para a coisa, e recolher as congratulações que me serão seguramente dadas (modéstia?). Mas não!!! Tenho que "preparar" o design para o IE, que não sabe mostrar as coisas como lhe mandam! E porquê? Porque apesar de ser uma bosta, o browser do Bill Gates continua em posição de monopólio.
Meus caros, não desesperem. O Blogue 101 nova versão está quase aí a chegar. E façam fisgas para que o seu autor comece a escrever coisas de jeito.
A defeito de não ser consumidor de revistas como a FHM ou a Playboy, vejo-me no entanto forçado a reparar na capa das revistas ou catálogos que adquiro. E a menina da capa da Shop Vodafone do mês de Setembro é muita gira!
Aconteceu na página de comentários de uma foto no álbum do Mukankala, há uns meses atrás. Era uma dúzia de gajos incendiados uns com os outros por causa de uma rivalidade clubística. Bitaites daqueles que são saudáveis. Bocas baixas do melhor nível. No fundo, respeito mútuo. O êxtase aconteceu quando o kid Mukankala carregou no botão "Delete!".
PS: Para que isto não leve a falsas interpretações:
êxtase
Teol.,
estado da alma em que os sentidos se desprendem das coisas materiais;
contemplação de coisas sobrenaturais;
encanto;
enlevo;
arroubo do espírito.
A generosidade industrial vê-se na quantidade de guardanapos disponibilizados pelo empregado do McDonald's.
Estou desiludido. Parece que o Natal já cá está. Ligo a TV e vejo pseudo-jornalistas a dizerem que o Natal chegou. Passeio pelas ruas e avenidas de Viseu e vejo toda a iluminação natalícia já montada (embora ainda desligada). Vou ao Forum cá da cidade e já vejo árvores de Natal em cada esquina arquitectónica e uma gigante là bem no meio da praça do dito sítio. Mas o que é que vem a ser isto? Então mas o Natal não é a época em que se celebra o nascimento de Jesus Cristo? Então mas o Natal não é só naqueles dias por volta do 25 de Dezembro? Então mas agora o Natal já começa com dois meses de antecedência? Digam o que disserem, meus amigos, o Natal hoje em dia é apenas um evento comercial. Um papão feito para vender coisas e gerar lucro. Uma máquina de criar todo o tipo de sonhos, menos o essencial. Uma indústria. Um "toma là, dá cá" de bens materiais. E digo-vos mais. Se o Natal fosse uma marca patenteada e registada, seria preciso pagar royalties para viver essa época. E Jesus no meio disto tudo?
Hoje foi dia de magusto, cá na Igreja Baptista de Viseu. Esta comunidade - e outras, porventura - leva uma já longa tradição neste dia de magusto: a farruscagem colectiva. Usar os restos mortais daquilo que serviu a assar as castanhas para enfarruscar o visual das pessoas é uma actividade que costuma dar gozo a todos. E curiosamente, mais gozo dá aos graúdos. E até é engraçado ver as crianças a deixarem de ser imberbes de um momento para o outro. Eu fui para là vestido com um pólo branco, como que a advertir as pessoas. "Tenham là cuidado porque senão quem vai lavar a camisola são vocês e a minha vingança vai ser terrível"! Mas como não confio muito na boa vontade destas pessoas em aceder a este meu genuíno pedido, preferi jogar pelo seguro, optando por ficar afastado da confusão, perto do líder pastoral. Sim porque... qual é o irmão que se atreve a enfarruscar o seu próprio pastor? Aleguei também "que vou ter ensaios de louvor, mais logo, não me posso sujar".
Se o plano resultou ou se apenas se esqueceram de mim neste exercício de ataque ao alvo, não sei, mas o que é certo é que vim para os ensaios de louvor totalmente imaculado.
P.S.: sim, eu sei, a palavra farruscagem não existe no dicionário. Mas o português tem destas coisas, por vezes temos que adaptar o palavreado.
Acabo de recusar rebuçados a um grupo de miúdos que veio bater à minha porta. Por acaso não tinha rebuçados. E eles là puseram pé ao caminho...
Há por aí muita gente a mandar convites a toda a gente para entrar em comunidades como o Aifaive e outros do género. Convençam-se de uma coisa. O Aifaive deu o que tinha a dar logo na primeira semana que seguiu o seu lançamento. E os outros do mesmo género também. São comunidades onde a concentração de pitas, betinhos, popstars e totós é mais elevada que a de doentes num hospital. São comunidades todas iguais umas às outras e não têm interesse nenhum. Só que parece que ainda ninguém reparou que toda a gente (excepto as pitas, os betinhos, as popstars, os totós MAIS aqueles que não se percebe bem o que são) se está completamente nas tintas para esses serviços. Por isso, façam o jeitinho a toda a gente: parem de mandar convites, porque vão direitinhos para a trashbox. É que nem olho a graus de amizade, ignoro-os categoricamente.
Só há dias percebi a publicidade para uma marca de whisky que envolve uma senhora, o seu esposo e um ousado rapaz-descruzador-de-pernas. Só aí reparei que a senhora era a Sharon Stone e o descruzar-cruzar de pernas do ousado rapaz tinha algo de déjà vu. Digam là, muito honestamente, sou burro ou apenas insensível à publicidade?
(n.r.: eu próprio vou trabalhando em publicidade, haha)
Tenho saudades dos longínquos anos de 1998 e 1999!
Dois jogadores fazerem atropelamentos destes a dois guarda-redes da equipa adversária no mesmo jogo, nem no wrestling. À custa disso o Peter Cech vai ficar parado um ano e o nosso Hilário vai ter a oportunidade da sua vida, esperemos só que os 8 golos que sofrer frente ao Barcelona não sejam todos culpa dele. Quanto ao Reading, devia ser irradiado do futebol. Ou então transferido para a nossa liga portuguesa... sempre dava para abrir os olhos do Quim e do Moretto quanto à sua verdadeira vocação.
No próximo Domingo à noite, alguém tomará a palavra no speaker do estádio do Estrela da Amadora para dizer qualquer coisa deste género:
«Minhas senhoras, meus senhores, caros adeptos e sócios do Clube de Futebol Estrela da Amadora, caros adeptos e sócios do Sporting Clube de Portugal, peço que prestem atenção. Como já poderão ter reparado, a nossa superficie natural de jogo não se encontra em boas condições para a prática do futebol. Por essa mesma razão, informamos que o local do encontro vai mudar para o recinto do "Os Belenenses", em Belém. Para tal, e como o jogo vai começar daqui a menos de 15 minutos, pedimos a vossa total cooperação. O estádio irá ser evacuado por partes, partindo na bancada Norte, depois Este, Sul e Oeste. Pedimos a todos os adeptos e sócios que possam respeitar essa ordem, e assim que se encontrarem fora do recinto, se dirijam o mais rapidamente possível para o estádio do Belenenses, de forma a poderem assistir a esse grande embate que oporá o E. Amadora ao Sporting Clube de Portugal. Desde já agradecemos a vossa compreensão, e pedimos desculpa pelo incómodo e pela incompetência dos dirigentes do Estrela da Amadora e dos orgãos federativos deste país. Bom jogo.»
Numa conversa sobre sentimentalismos do coração, a amiga Selma disse que «não conseguimos perceber as coisas quando o coração fala mais alto». Ao que eu respondi «pois, tens razão. Só que tenho que pôr uns phones nos ouvidos e uma música a tocar para deixar de ouvir o coração».
P.S.: o título deste post foi uma sugestão dela, que tem, definitivamente, uma muito mais bonita veia poética do que eu. Obrigado!
Falei aqui há dias numa ida (e estadía) à Charneca mas não sei se o destino vai ser mesmo esse. Que convinha definir isso quanto antes, là isso convinha...
Falei aqui, e não há assim tanto tempo como isso, de retirar coisas da minha cabeça, espinhos do meu coração, de pessoas vestidas de amarelho fluorescente que queremos tirar do nosso coração mas não conseguimos, de coisas que nos deixam em baixo... enfim, de desilusões. A verdade é que basta passarmos dois dias em companhia da pessoa que nos provoca esses sentimentos, basta passarmos dois dias a conviver com os seus sorrisos e com as suas brincadeiras... e conseguimos logo esquecer tudo aquilo que nos deixava em mau estado. Não é bem esquecer tudo, mas algo nos enche novamente de energia e de esperança quanto ao futuro. Entusiasmamos-nos e conseguimos encontrar uma luz ao fundo do túnel, nem que essa luz seja apenas um fósforo acabado de acender.
Nota acrescentada de 29.10.2006: tudo isto deixou de fazer sentido. Tudo isto foi deitado para trás das costas. Já nada disto me afecta. Estou imune! Estou livre. Haha!
Com a Cinha Jardim a comover-se à força toda, num programa da manhã, com o reencontro com um SUÍNO, com a qual passou uns tempinhos há dois anos atrás. O que me vale é que, (1) liguei a televisão a pedido da minha mãe, e (2) já deixei de acreditar que este país possa ter alguma qualidade.
Lamentável.
A minha irmã e o meu cunhado partiram há 5 minutos atrás (às 8h30) rumo à Suiça, depois de mais umas férias anuais por cá. O meu cunhado, que é espanhol e que fala um português muito especial e com especial sotaque, disse, ao despedir-se de nós: «Até logo!». Não por pensar que nos vamos ver "mais logo" mas porque pelos vistos, isso tem um significado ligeiramente diferente por terras espanholas. Mas ele está completamente certo. Deve ser esse o espírito... Devemos pensar mais num "até logo" do que num "até qualquer dia" ou um "adeus". O "até logo" é como se fosse um "vou ali e volto já, que isto passa depressa". Aguardo ansiosamente pelo "voltei!" deles.
Hoje de manhã, cheguei ao pequeno-almoço (de oração e convívio, dos jovens) e sentei-me ao lado dela. Ela tinha um pão cheio de farinha na mão. E, por azar, ou porque me colei demasiado a ela, là me encheu a manga do casaco de farinha. E a seguir, virou-se para mim e, sacudindo-me da farinha, disse:
«Oh, deixa-me cá limpar isto que tu hoje estás mesmo muito lindo.»
P.S.: sim... foi "ela" foi.
Na sexta-feira fui às Finanças iniciar uma actividade de prestador de serviços. Là para o final a senhora atrás do balcão disse-me que teria que comprar um caderno de recibos verdes, e um livrinho para anotar os recibos passados. Fui à papelaria mais próxima e pedi um "livrinho (modelo 8) para os recibos verdes". Nunca pensei que um "livrinho" desses fosse uma coisa tão grande, acreditem!
Lisboa tem vantagens cinematográficas das quais Viseu só usufrui semanas mais tarde. Snake on a Plane? Nós ainda não temos cá... Por falar nisso, alguém me explica porque é que um filme como o Voo 93 não vem sequer a Viseu?
O Contra-Informação soube transformar uma série ridícula numa coisa engraçada. Na minha opinião o Contra-Informação devia apoderar-se de toda a televisão. Subia de qualidade.
Está-se a perspectivar mais uma estadia pelos lados da Charneca no próximo mês de Outubro, pela terceira vez nos últimos três anos. Há dois anos tratou-se da ida ao Mais Que Música. No ano passado tratou-se do Forum do DJ e dos Ninivitas em Moscavide. Este ano, tratar-se-á novamente do Mais Que Música, com o factor extra de ser para assistirmos ao concerto dos Hillsongs United. Mais uma vez, penso que vou ser mais incomodado durante a noite pelos autocarros que passam junto à casa do que pelos aviões propriamente ditos que estão ali ao lado.
Road to Lisbon, take three!
Nota de rodapé: este é o póste quinhentos desta tasca. Já houve altos e baixos, um pouco ao jeito do mercado financeiro. O problema é que por cá os índices positivos não dão lucro a ninguém. Seja.
Hoje encontrei umas baquetas jeitosas por treze euros e cinquenta e nove. A menina da casa de música disse-me que ainda assim iria de qualquer forma ter uma atençãozinha e que o preço final ficaria por volta dos onze euros. Estrategicamente, optei por não levar as ditas baquetas, mas uma coisa é certa... vou là voltar e vou transformá-las na minha próxima aquisição.
Quando os dois guitarristas e o baixista olham para ti com uma cara pouco séria e no final do concerto vêm ter contigo perguntar o que é que se passou a rir que nem umas loiras balôfas, é melhor aceitares a coisa sem questionares muito, mesmo que, muito genuinamente, tenhas a perfeita certeza de que não erraste e que foi apenas um break que saiu com mais intensidade do que o habitual...
Por vezes a vida corre-nos bem, estamos felizes e com quem queremos. Mas de repente tudo vai abaixo, a pessoa que escolhemos (ou que nos escolheu?!) para companheiro/a afasta-se de nós e cria-se um grande vazio cá dentro, ao ponto de não querermos sair e divertir-nos, de querermos ficar sozinhos e fechar-nos sobre nós próprios, ao ponto de ficarmos a tentar encontrar a razão para tal desabamento na nossa vida. Ao ponto de não termos vontade de ir a um grande encontro anual de jovens. Não estou a falar de mim, estou a falar de uma amiga. Por razões de força maior será obrigada a ir, se calhar apesar de a vontade não ser muita. Eu agradeço a Deus por essa ida forçada. É uma das amizades que eu quero alimentar. Quero estar por perto (apesar de longe) para tentar reconfortar nos momentos mais difíceis. Quero estar por perto (apesar de longe) para me alegrar com as alegrias. Quero estar por perto, só por estar... Espero poder vir a ter aqueles dois dedos de conversa à frente de um café que prometi. E espero que possas sair de là, à noite, a pensar que foi um dia que valeu mesmo a pena. Podes não querer ver alguém, mas muita gente quer ver-te!
Em dias como este, em que durante a manhã chove torrencialmente e durante a tarde só caiem uns chuviscos isentos de dignidade, a pior coisa que podiam fazer era enfiarem-me numa quinta para brincar "aos convívios" com mais uma catrafada de pessoas amigas. Ninguém me là enfiou, o certo é que se tivesse ficado em casa tinha apanhado uma valente seca, a pensar naqueles assuntos que nos lixam o coração, e que queremos absolutamente esquecer mas não conseguimos. Mas na realidade cheguei là e dei de caras com o assunto que me está a lixar o coração, vestido de amarelo quase fluorescente, a jogar à bola. O plano saiu furado.
Se a tudo isso juntarem o facto da minha equipa ter sido prejudicada naquele jogo-convívio de destreza, perguntas e respostas, drama e desenho; é evidente que os níveis de boa disposição dispararam vertiginosamente rumo à monotonia. O que vale é que ainda deu para jogar um bocado à bola. Aldrabar meia-dúzia de miúdos fazendo-os acreditar em regras esfarrapadas, dá gozo. Mas a dada altura a pessoa vestida de amarelo quase fluorescente que me está a lixar o coração foi embora, o que normalmente deveria remontar-me o moral, perceberão porquê. Mas teve o efeito contrário, visto ter confirmado os motivos que levaram ao tal retiro de boa disposição de que falava há dias...
Há dias assim, em que olhamos para o nosso lado esquerdo e assistimos a um pôr do sol quase agradável e olhamos para o nosso lado direito e vemos uma gigante nuvem daquelas negronas prontas a rebentar. Há dias assim em que as tardes são preparadas para serem de grande convívio e só conseguimos sair de là mais aborrecidos. Há dias assim, em que não queremos pensar nas coisas e elas enfrentam-nos de caras.
Se calhar mais valia ter ficado em casa... eu até nem comi nada do que estava na mesa... Por outro lado a companhia dos amigos é sempre agradável, embora estejamos com pouca disposição para tudo aquilo que nos rodeia.
Porque é que algumas pessoas vestidas de amarelo quase fluorescente encontram pseudo-motivos em qualquer esquina, para (aparentemente) viverem aquela felicidade a que têm direito; e outras, por mais que passeiem por labiríntos cheios de esquinas não encontram a felicidade que merecem?
O que vale é que hoje, sim hoje, dia 21 de Setembro, feriado municipal em Viseu, a amiga Débora faz anos. E acontecimentos como este são sempre motivo de alegria. Parabéns Débora.
Retirei-lhe uma frase. Penso que agora exprime com mais realismo o que se passa. Hoje alguém (ou alguma coisa) retirou-me a boa disposição que tinha ontem. E acho que é para durar. Por mim tudo bem. Vou retirar alguns espinhos do meu coração, e continuar com a minha vida. E para que conste, não foi o árbitro do Sporting-Paços de sábado, embora esse também me tenha deixado num estado de fúria pouco habitual em mim.
Ontem fui ao concerto que o Rui Veloso deu em Tondela. Seguem algumas informações que considero bastante esclarecedoras sobre o actual estado as coisas: aquele homem é mesmo um senhor da música. Consegue ter "casa cheia" numa pequena cidade do interior. Proporciona uma qualidade sonora muito elevada comparado com alguns outros palcos. Uma iluminação não menos boa. Faz-se acompanhar por músicos todos eles brilhantes. Tem um baixista que além de ser um fora-de-série, usa um baixo acústico e é esquerdino. Tem um baterista que além de ser um fora-de-série, é crente. Não tem rigorosamente nenhum problema em começar uma música com uma introdução made by Eric Clapton. Dá-se ao luxo de ter (sem exagerar) uma dúzia de guitarras encostadas a um canto do palco, mudando a quase cada música. E como se isto tudo não bastasse, a entrada foi livre. Resumindo, foi um concerto cinco estrelas.
Eram oito e meia da manhã quando recebi um éssémiésse com a notícia. Confesso que não estava à espera. Principalmente às oito e meia da manhã.
Se desejarem obter a minha morada para enviarem um eventual presente que me queiram oferecer, é favor dirigirem-se ao balcão ao lado. Obrigado.
Acho um bocado lamechas fazer "propaganda" ao nosso próprio aniversário, no nosso próprio blog, no próprio dia. Portanto, meus caros leitores (que ainda sois alguns), fica a informação. Daqui a um mês, muito precisamente, faço anos. E vocês perguntarão: E daí?
De há uns anos para cá os casórios começaram a ficar imortalizados não só na intimidade dos noivos mas também dos próprios convidados. Ou grande parte deles. E isto por causa da democratização (podem chamar-lhe "efeito de moda" ou "marketing victims") das máquinas fotográficas digitais. Toda a gente tem uma e toda a gente aproveita para gravar à sua maneira os melhores momentos do dito dia. Já não há dependência, como antigamente, do fotógrafo oficial contratado pelos noivos, para recordar um ou outro momento mais interessante.
E como não podia deixar de ser, ontem (sim porque à 1h55 da manhã já é "ontem"), eu fiz questão de levar a minha máquina fotográfica para o casamento da Marta e do Cado. Quando as estrelas do dia já deram tudo o que tinham a dar, fotograficamente falando, é normal começarmos a fotografar outras coisas que possam suscitar o nosso interesse.
Ora foi o que eu fiz ontem. Foi uma grande oportunidade para tirar umas fotos com aquela que ocupa o meu coração. Claro que tive que pedir ajuda a terceiros para realizar a tarefa. Mas em doze fotos nenhuma ficou em condições. Não sei se a pessoa contratada no momento não tem jeito, ou se o facto de a máquina lhe ser estranha provocou isso, ou ainda se as condições do sítio não eram as ideais, mas o que é certo é que nenhuma ficou 100% bem, 100% focada. Nenhuma ficou agradável à vista. Há uma ou outra que está perto disso, mas mesmo assim nada que me deixasse orgulhoso ao olhar para ela. Se fosse com o sinaleiro là da rua não me importava, mas sendo com a pessoa que ocupa o meu coração, gostaria de obter um resultado qualitativo digno de ser visto.
Portanto já aprendi a lição: mesmo que o casório não seja nosso, mesmo que o profissional da fotografia esteja a ser pago por quem se está a enforcar, torna-se necessário raptar o homem por uns minutos para este tratar de nos arranjar fotos a sério. Serviço bem feito, só com prós!
P.S.: mas não fiquem com a ideia errada, as fotos estão "razoavelmente aceitáveis" e vou guardá-las com muito carinho. É que, afinal de contas, são sobre mim e aquela que ocupa o meu coração...
Pouco a pouco tenho aprendido a conhecer este senhor. E olhem que já consegui encontrar alguns pontos que temos em comum. Ambos gostamos de passar o nosso verão em Água de Madeiros, estou a ver que ambos somos seduzidos pela cidade de Viseu e ambos vibramos com um daqueles momentos de louvor em que tudo corre de feição e sentimos o contacto com Ele. Acho que já não é nada mau. A partir de agora vou saborear também o seu blog.
Aniki, be welcome!
Ontem a "malta" (o habitual grupo de jovens da IEB Viseu que gosta de estar junto a todo o momento) combinou um diazinho de praia. Nem uma nem duas, hoje por volta das 9h30 da manhã là pusemos os pés ao caminho. O trajecto que antigamente, pela IP5, nos levava de Viseu até Aveiro em cerca de duas horas, leva-nos agora em pouco mais de 45 minutos, pela nova A25. O grande problema é que em Viseu esteve uma temperatura do caraças (27°). Em Aveiro esteve uma temperatura tramada (15°). Então là foi um dia completamente nubelado, em que as actividades mais comuns foram dolce fare niente, jogar à bola, jogar às raquetes e pouco mais. Mas por volta das 17h, eu e o amigo Pedro decidimos que tinhamos que rentabilizar o dia. Pegámos na nossa coragem a duas mãos, enfiámo-nos na água gelada e passado uns minutos estavamos a curtir as ondas. Estava frio estava. Em Viseu até estava um calor de doidos. Mas o dia foi brutalmente bem passado. Soube bem.
A coluna situada na parte lateral direita deste espaço que acolhe ligações a companheiros bloguísticos sofreu uma profunda remodelação. Ou limpeza de primavera, como queiram - se bem que neste caso trata-se mais de uma limpeza de final-de-verão, mas prontos. Há blogs que deixaram de ser actualizados... uns por falta de tempo, outros porque o seu autor tornou pública a hora de óbito do dito sítio; é o caso do Mindcrossers do amigo Mário, é o caso das Vinganças do Rui Romano, e é também o caso do Blues Descalço do caro Lucas. As minhas condolências aos blogs e felicidades aos donos. Há também blogs que, apesar de estarem referenciados aqui, a verdade é que deixaram de constar nas minhas leituras diárias. Por essas razões a lista de ligações emagreceu em cerca de metade. Aos donos dos blogs que morreram, não digo nada. Aos donos dos outros, peço-vos compreensão, acho que é mais importante linkar os blogs que lemos realmente.
Em oposição a esta situação, há dois blogs que fizeram a sua entrada na lista. O primeiro é o Bate-Bocas, da amiga Selma. Amiga, demorou mas foi. Peço-te que um dia me possas perdoar por tamanho erro. O segundo é o Perguntar Não Ofende, que, a crer na veracidade do único dado identificador presente là no staminé, pertence a um tal de Ricky. Volto a dizer que é, a par do sempre grande Blog do Piano, o único blog que me faz rir de cada vez que là vou.
Pode ser que qualquer dia, nós por cá, também coloquemos um post-it "Vou ali já venho!" na porta. A promessa já foi feita, falta a vontade de cumpri-la.
O amigo Pedro escreveu no seu espaço que dificilmente a PJ poderia fazer alguma coisa contra seis milhões de portugueses que suposta e alegadamente poderiam hipotéticamente estar por trás de um assassínio colectivo de um profissional da bola do clube vermelho de Lisboa. Mas a verdadeira questão por detrás desta afirmação é só uma: quem é que fornece as vossas calculadoras?
“Estás a ver, tecnicamente falando, tenho dois 17 polegadas... um em DVI, outro em VGA. O que dá um total de 34 polegadas, mas para obter um verdadeiro 34 polegadas, é preciso duas vezes mais superfície. Portanto com os meus dois 17 polegadas, é como se tivesse 34/2 = um 17 polegadas.”
Estatísticamente, um gato cai sempre em cima das suas patas, e uma torrada cai sempre do lado da manteiga... Portanto se atarmos uma torrada às costas de um gato, com o lado da manteiga virado para o tecto... obtemos um gato voador! Isto não é bonito?
O meu telemóvel, como muitos hoje em dia, tem uma função que permite receber um relatório de entrega, que avisa quando a pessoa recebeu uma mensagem enviada. O meu, nesse aspecto, parece ser melhor que os outros todos... Hoje um relatório indicou-me que a mensagem foi enviada às 22h37, e o destinatário recebeu-a às 22h36. E isto acontece sucessivamente com todas as mensagens desde que fiz a aquisição do dito aparelho. Será que as pessoas com quem eu contacto diariamente podem alegar futurologia?
Ontem foi dia de casório de um grande amigo meu. Là para o fim do dia, depois de alguns copos de Licor Beirão e Bailey's, comecei a contribuir para o crescimento do dicionário da língua Portuguesa ao inventar uma mistura de "excelente" e "espectacular". Ou espectaculente.
Acho que é o único blogue da blogosféra que neste momento me consegue fazer rir. Além deste, só mesmo o Guel. Brutal!
Há dois tipos de pessoas. As que sabem escrever Porsche e as que não sabem. Com um "esse", um "cê" e um "agá". As segundas não sabem apreciar a qualidade de um carro. Falhar na escrita de um nome destes é claramente estar a ofender tão prestigiosa marca. Ou simplesmente estar-se a marimbar para a coisa.
E amanhã as manchetes dos jornais anunciam a descida à 3a divisão dos maiores clubes italianos.
“Pronto. Que se lixe. Levem lá a taça, que a gente continua cá, se não se importam. Vamos ali fazer um piquenique com os alemães e voltamos já. Poça, já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada. Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente. Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar. E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente. Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido. Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não. Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam. Que os italianos lhes sejam leves!
Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho - um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso - voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra. Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável - como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra. Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado. Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável. Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.
Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro!”
Amacia-se o estômago com um sumo de laranja bem fresquinho logo ao pequeno-almoço. A meio do dia, um pratinho com arroz, batatas fritas e salada a acompanhar um suculento bife. Se ainda tivermos fome, uma boa francesinha com um molho à maneira vem sempre a calhar. Ao jantar, dependendo dos gostos, podemos optar por uma simples salsicha grilhada, ou quem tiver uma barriga mais espaçosa, pode atacar uma grande pizza cheia de ingredientes deliciosos. Para terminar e digerir isto tudo, porque não beber uma... taça de champanhe?
Ora digam là que isto não sabe bem?!
Em 2000 Portugal pôs a Inglaterra fora do Europeu. Em 2004 o FC Porto eliminou o Manchester United da Liga dos Campeões e a Selecção eliminou os ingleses nos quartos-de-final do "nosso" Europeu. Em 2005 o Sporting encostou o Newcastle e o Middlesbrough na Taça UEFA. Em 2006 o Benfica atirou para fora o Manchester United e o Liverpool.
Estaremos nós à beira de dar seguimento a esta bonita saga?
Este blogue encerra de 9 de Junho a 9 de Julho para proporcionar apoio incondicional aos vinte-e-três magricelas portugueses treinados por um brasileiro teimoso que se encontram por terras alemãs. Aliás, com aquele preto* que fez questão em acompanhar os outros mesmo todo engessado, são vinte-e-quatro. Sem querer personificar rigorosamente nada (nunca, mas nunca diria que se trata do Ronaldo, do Pauleta e do Scolari, mas nunca!), desejo que um deles calme os seus ânimos de gajo-imaturo-que-tem-a-mania-que-é-inglês, desejo que outro deixe o queijo para o pequeno-almoço e se decida a marcar golos, e que um terceiro prove com resultados que os lingrinhas que escolheu são os vinte-e-três (mais um, mais um) certos para ali estarem!
* O facto de eu chamar preto ao homem não se pode comparar a nenhum acto cruel de racismo. Eu é que, como português, tenho um certo à-vontade e confiança com o Jorge.
P.S.: há quem já me tenha perguntado, com um ar de dúvida enorme, em que dia é que Portugal joga com o Brasil. Ora eu não tenho bem a certeza, segundo o calendário a coisa está marcada para dia 9 de Julho. Sim, penso que é isso...
Hoje, quando regressava a casa por volta das 20 horas, pus-me a ouvir a TSF. Achei piada ao facto de durante os cerca de 3 ou 4 minutos do seu falatório, o jornalista ter chamado de "Marco Valencia", "Caneira" e Marco Caneira" ao homem. Isto é brutal! Só faltava mesmo dizer que o rapaz foi emprestado ao Sporting pelo FC Caneira...
(tirem-me esse homem da rádio, por favor)
Aquilo ainda agora reabriu e eu já não posso ouvir falar no assunto. Xiça! Se há coisa que detesto é tourada. Ainda por cima quando ao mesmo tempo se demonstra este espírito de "Lisboa é bom, olhem là mais esta inutilidade que nós inaugurámos e que o resto do país não tem". Xiça! Depois do Parque Mayer, do Casino Lisboa e disto, qual vai ser o próximo?
Desculpem là este come back ao jeito de boca, mas realmente não posso ver touradas nem pintadas. E depois quando vejo a quantidade de propaganda que fazem a isso, não consigo deixar de ficar irritado!
Seria mesmo ridículo pensar que há milhões de consumidores que vêm os seus gostos ditados pelas rádios e pela televisão, e que só comprariam este tipo de música por efeito de moda... Não não, tenho a certeza que todas essas pessoas são grandes audiófilas, serão elas mesmas provavelmente também amadoras de discoteca variada, quer seja em género ou em período. Tenho a certeza que este sucesso comercial é amplamente merecido e não faz senão recompensar a Arte e o Talento musical que provam ter esses génios musicais incompreendidos dos surdos que nós somos...
Lido nos comentários a uma notícia no MaisFutebol:
«Se Scolari souber aproveitar os esquemas e os jogadores de Mourinho no FC Porto 2004, teremos tantas hipóteses de ganhar o mundial como a Grécia teve de vencer o europeu. Até aposto que Portugal (após ficar em 1º no grupo) ganhará com as seguintes eliminatórias: oitavos-de-final contra a Holanda (2-0), quartos-de-final contra o Paraguai (1-0), meias-finais contra o Brasil (3-2) e final contra a Inglaterra (2-1). Na outra meia-final a Argentina vencerá a Itália.»
Há seis anos atrás fiz uma mesa de bilhar durante o meu último ano de escola, em trabalhos manuais. A mesa, cujo tapete azul porque-é-mais-chique-que-o-tapete-verde foi pousado com mestria, tem cerca de um metro e dez de longura e nada de pernas para a segurar. Quais bolsas quais quê... As bolas quando metidas nos buracos esbarram-se literalmente no chão! A única coisa que acompanha o produto são dois tacos verdadeiros mas miniaturisados, e um jogo de bolas não menos verdadeiras mas também miniaturisadas... Sou portanto confrontado todos os dias com um objecto cuja construção me proporcionou algum orgulho, mas cuja inutilidade é mais que evidente. Hoje o meu primo deu-me uma ideia. Está mais do que visto que nunca me irei tornar num campeão de snooker nesta mesa, por isso seria bom dar-lhe uma segunda vida e torná-la mais útil para mim do que para os aranhiços. Está decidido, vou presenteá-la com quatro pernas bem grossas, colar-lhe as bolas e os tacos ao tapete e espetar-lhe com um vidro em cima! Quem é que disse que as mesas de bilhar não podiam servir de mesinhas de sala de estar? Levar com copos de Coca-Cola e com pires de amendoins, esse é que vai ser o seu destino...
Amanhã isto vai, pela quintagésima-oitava vez, mudar de template. Uma espécie de back to the past.
É verdade... às vezes ponho-me a pensar nos craques de hoje em dia e não consigo deixar de sorrir quando há gente que qualifica jogadores que por aí andam de "grandes". Ponho-me a pensar em jogadores como o Figo, o Balakov, o Schmeichel ou o Beto Acosta e realmente não consigo compará-los aos Simãos, Quaresmas e outros Ronaldos de hoje. Ainda não foi há assim tanto tempo como isso que jogadores que por cá passavam jogavam com enorme amor à camisola. E hoje, quando voltam, emocionam-se com o simples facto de uma maquete do antigo estádio lhes recordar grandes vitórias e momentos inesquecíveis, ou com o simples facto de ver as suas botas penduradas no Museu do Sporting - como foi o caso do Acosta.
Eu quero voltar a sonhar com Balakovs do século XXI!
- Está?
- Está, estou a falar com o senhor Nuno?
- Sim...
- Sr. Nuno, aqui é da TMN, estamos a ligar para apresentar a promoção TMN 1.382 minutos, que oferece...
- Desculpe, interrompo, mas com quem estou a falar?
- O sr está a falar com Natália Bagulho da TMN. Eu estou a ligar para...
- Natália, desculpe-me, mas para minha segurança gostaria de conferir alguns dados antes de continuar com a nossa conversa, pode ser?
- ...Sssssim, pode...
- A Natália trabalha em que área da TMN?
- Telemarketing Pró-Activo.
- E tem número de funcionária da TMN?
- Desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não estou seguro de estar realmente a falar com uma funcionária da TMN.
- Mas eu posso garantir...
- Além disso, sempre que tento falar com a TMN sou obrigado a fornecer os meus dados a uma data de interlocutores.
- Tudo bem, a minha matrícula é TMN-6696969-TPA.
- Só um momento enquanto verifico...
- ...?? (Dois minutos mais tarde)
- Só mais um momento, por favor...
- ...?? (Cinco minutos mais)
Estou sim?
- Só mais um momento, por favor, estamos muito lentos hoje cá por casa.
- Mas, senhor... (Um minuto depois)
- Pronto, Natália, obrigado por ter aguardado. Qual é mesmo o assunto?
- Aqui é da TMN, estamos a ligar para oferecer a promoção TMN 1382 minutos, pela qual o Sr. fala 1.300 minutos e ganha 82 minutos de bónus, além de poder enviar 372 SMS totalmente grátis. O senhor estaria interessado, Sr. Nuno?
- Natália, vou ter que transferir a sua ligação para a minha mulher porque é ela quem decide sobre alteração de planos de telemóveis. Por favor, não desligue, pois a sua chamada é muito importante para mim... (pouso o telemóvel em frente ao leitor de CDs, coloco a música "Quero cheirar teu bacalhau" a tocar em repeat mode e vou beber um cafézinho...).
- Um gajo: Afinal o homem nunca foi à Lua...
- Outro gajo: Pois, e então as pedras trazidas de là, também não existem?
- Um terceiro: Na realidade de cada vez que tentam lançar um foguetão para colocar satélites em órbita, são apenas cenas para nos enganar e para fazer crer a toda a gente que os americanos controlam o espaço! Aliás é óbvio que os sinais de TV que vêm dos satélites... não vêm dos satélites, visto que não sabemos como pôr um satélite là em cima!
- Mais um: e a Terra não é redonda...
- E um quinto: Eu sabia!!
- 3° gajo: Dizem até que na realidade foram pilotos da US Air Force que tiraram as tais fotografias que a gente vê por aí...
- 5°: Claro! Toda a gente sabe que eles foram primeiro drogados pela CIA com a doença da vaca louca. Até parece que afinal as Twin Towers foram percutadas por 6 aviões cada. É evidente que um único avião nunca as faria ir abaixo...
- 2° gajo: Dizem que quem está por detrás disto tudo são os chineses do FBI.
- O primeiro gajo: Como?
- Tens que te libertar um bocado, a sério, és facilmente influenciável, tens que aprender a dizer não!
- Pois... não te preocupes, eu estou a tratar disso...
- Estás a tratar disso?
- Há um bocado estava para esvaziar a Reciclagem, aquilo perguntou-me se queria apagar todos os elementos...
- E...?
- Respondi que não.
- És um rebelde, meu!
Que conhecia uma passagem de Shakespeare de cabeça: "Two beer or not two beer, this is the question!".
- Continuo fã do videoclip onde Abbath anda a passear vestido de bruxa com chapéu bicudo!
- Abbath, foram aqueles que fizeram o Fernandoth e Dancing Queenth?
No início, dizem-te como fazer, porque outros já sentiram dificuldades. Mas depois decides que podes muito bem desenrascar-te sozinho e não dás ouvidos a ninguém. Finalmente, quando tudo vai abaixo, arrependes-te!
Há quem se atreva a dizer que o SPORTING, com 10 vitórias em 10 jogos, com 19 golos marcados e com 2 sofridos, é uma equipa defensiva! Nunca vi uma equipa defensiva estar no topo (ok, até sábado está o FC Porto, pronto) dos melhores marcadores, mas tudo bem...
Fizeram com que eu estivesse à 1h da manhã a fritar batatas e a aquecer o frango estufado do jantar. Há necessidades que um gajo precisa de satisfazer. Desta vez, a barriga venceu.
Mais fotos virtuais do projecto aqui
Será tão simplesmente o segundo maior centro comercial do país, a seguir ao Colombo!
É já no dia 25 deste mês. No salão social (cave) da Igreja Baptista de Viseu! Pelas 21h00. Com os Ninivitas.
Apareçam. Mas apareçam mesmo!
Miguel, é verdade! Confirma-se! Boa notícia! Eles são grandes! Vão cá voltar! Dia 28 de Julho! Em Alvalade! DEPECHE MODE !!!
Palm LifeDrive vs. Acer N50 Premium. Isto é o tipo de escolhas impossíveis de fazer.
Desejar boas entradas é desejar velhice a um gajo! Portanto deixem-se dessas tretas. Bom Ano de 2006, e não abusem muito nas boas acções. Façam poucas, mas façam-nas bem!
