A minha Lista de blogues

Versão rasca do blogue cento e um. De 26 de Fevereiro de 2004 a 04 de Fevereiro de 2007.

Este blogue renovou-se, começando uma nova caminhada, de zero. Ao contrário do maradona, tenho demasiada nostalgia para mandar tudo regularmente por água abaixo, portanto criei este arquivo. Estão aqui todos os postes. Desde o início. Façam favor de vasculhar, seus viciados!

Arquivo do blogue

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Foleirabella

O Contra-Informação soube transformar uma série ridícula numa coisa engraçada. Na minha opinião o Contra-Informação devia apoderar-se de toda a televisão. Subia de qualidade.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Charneca, for the third time

Está-se a perspectivar mais uma estadia pelos lados da Charneca no próximo mês de Outubro, pela terceira vez nos últimos três anos. Há dois anos tratou-se da ida ao Mais Que Música. No ano passado tratou-se do Forum do DJ e dos Ninivitas em Moscavide. Este ano, tratar-se-á novamente do Mais Que Música, com o factor extra de ser para assistirmos ao concerto dos Hillsongs United. Mais uma vez, penso que vou ser mais incomodado durante a noite pelos autocarros que passam junto à casa do que pelos aviões propriamente ditos que estão ali ao lado.

Road to Lisbon, take three!

Nota de rodapé: este é o póste quinhentos desta tasca. Já houve altos e baixos, um pouco ao jeito do mercado financeiro. O problema é que por cá os índices positivos não dão lucro a ninguém. Seja.

Voltei là buscá-las!

Umas Vic Firth. Modelo 7A. Por onze euros.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Uma atençãozinha

Hoje encontrei umas baquetas jeitosas por treze euros e cinquenta e nove. A menina da casa de música disse-me que ainda assim iria de qualquer forma ter uma atençãozinha e que o preço final ficaria por volta dos onze euros. Estrategicamente, optei por não levar as ditas baquetas, mas uma coisa é certa... vou là voltar e vou transformá-las na minha próxima aquisição.

Erraste, e pronto!

Quando os dois guitarristas e o baixista olham para ti com uma cara pouco séria e no final do concerto vêm ter contigo perguntar o que é que se passou a rir que nem umas loiras balôfas, é melhor aceitares a coisa sem questionares muito, mesmo que, muito genuinamente, tenhas a perfeita certeza de que não erraste e que foi apenas um break que saiu com mais intensidade do que o habitual...

domingo, 24 de setembro de 2006

Este blog mudou de font

Alimento de amizade

Por vezes a vida corre-nos bem, estamos felizes e com quem queremos. Mas de repente tudo vai abaixo, a pessoa que escolhemos (ou que nos escolheu?!) para companheiro/a afasta-se de nós e cria-se um grande vazio cá dentro, ao ponto de não querermos sair e divertir-nos, de querermos ficar sozinhos e fechar-nos sobre nós próprios, ao ponto de ficarmos a tentar encontrar a razão para tal desabamento na nossa vida. Ao ponto de não termos vontade de ir a um grande encontro anual de jovens. Não estou a falar de mim, estou a falar de uma amiga. Por razões de força maior será obrigada a ir, se calhar apesar de a vontade não ser muita. Eu agradeço a Deus por essa ida forçada. É uma das amizades que eu quero alimentar. Quero estar por perto (apesar de longe) para tentar reconfortar nos momentos mais difíceis. Quero estar por perto (apesar de longe) para me alegrar com as alegrias. Quero estar por perto, só por estar... Espero poder vir a ter aqueles dois dedos de conversa à frente de um café que prometi. E espero que possas sair de là, à noite, a pensar que foi um dia que valeu mesmo a pena. Podes não querer ver alguém, mas muita gente quer ver-te!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

21 de Setembro

Em dias como este, em que durante a manhã chove torrencialmente e durante a tarde só caiem uns chuviscos isentos de dignidade, a pior coisa que podiam fazer era enfiarem-me numa quinta para brincar "aos convívios" com mais uma catrafada de pessoas amigas. Ninguém me là enfiou, o certo é que se tivesse ficado em casa tinha apanhado uma valente seca, a pensar naqueles assuntos que nos lixam o coração, e que queremos absolutamente esquecer mas não conseguimos. Mas na realidade cheguei là e dei de caras com o assunto que me está a lixar o coração, vestido de amarelo quase fluorescente, a jogar à bola. O plano saiu furado.
Se a tudo isso juntarem o facto da minha equipa ter sido prejudicada naquele jogo-convívio de destreza, perguntas e respostas, drama e desenho; é evidente que os níveis de boa disposição dispararam vertiginosamente rumo à monotonia. O que vale é que ainda deu para jogar um bocado à bola. Aldrabar meia-dúzia de miúdos fazendo-os acreditar em regras esfarrapadas, dá gozo. Mas a dada altura a pessoa vestida de amarelo quase fluorescente que me está a lixar o coração foi embora, o que normalmente deveria remontar-me o moral, perceberão porquê. Mas teve o efeito contrário, visto ter confirmado os motivos que levaram ao tal retiro de boa disposição de que falava há dias...

Há dias assim, em que olhamos para o nosso lado esquerdo e assistimos a um pôr do sol quase agradável e olhamos para o nosso lado direito e vemos uma gigante nuvem daquelas negronas prontas a rebentar. Há dias assim em que as tardes são preparadas para serem de grande convívio e só conseguimos sair de là mais aborrecidos. Há dias assim, em que não queremos pensar nas coisas e elas enfrentam-nos de caras.
Se calhar mais valia ter ficado em casa... eu até nem comi nada do que estava na mesa... Por outro lado a companhia dos amigos é sempre agradável, embora estejamos com pouca disposição para tudo aquilo que nos rodeia.

Porque é que algumas pessoas vestidas de amarelo quase fluorescente encontram pseudo-motivos em qualquer esquina, para (aparentemente) viverem aquela felicidade a que têm direito; e outras, por mais que passeiem por labiríntos cheios de esquinas não encontram a felicidade que merecem?

O que vale é que hoje, sim hoje, dia 21 de Setembro, feriado municipal em Viseu, a amiga Débora faz anos. E acontecimentos como este são sempre motivo de alegria. Parabéns Débora.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Sobre o post "Conseguiu entrar em Animação Cultural"

Retirei-lhe uma frase. Penso que agora exprime com mais realismo o que se passa. Hoje alguém (ou alguma coisa) retirou-me a boa disposição que tinha ontem. E acho que é para durar. Por mim tudo bem. Vou retirar alguns espinhos do meu coração, e continuar com a minha vida. E para que conste, não foi o árbitro do Sporting-Paços de sábado, embora esse também me tenha deixado num estado de fúria pouco habitual em mim.

Rui Veloso ao vivo

Ontem fui ao concerto que o Rui Veloso deu em Tondela. Seguem algumas informações que considero bastante esclarecedoras sobre o actual estado as coisas: aquele homem é mesmo um senhor da música. Consegue ter "casa cheia" numa pequena cidade do interior. Proporciona uma qualidade sonora muito elevada comparado com alguns outros palcos. Uma iluminação não menos boa. Faz-se acompanhar por músicos todos eles brilhantes. Tem um baixista que além de ser um fora-de-série, usa um baixo acústico e é esquerdino. Tem um baterista que além de ser um fora-de-série, é crente. Não tem rigorosamente nenhum problema em começar uma música com uma introdução made by Eric Clapton. Dá-se ao luxo de ter (sem exagerar) uma dúzia de guitarras encostadas a um canto do palco, mudando a quase cada música. E como se isto tudo não bastasse, a entrada foi livre. Resumindo, foi um concerto cinco estrelas.

sábado, 16 de setembro de 2006

Conseguiu entrar em Animação Cultural

Eram oito e meia da manhã quando recebi um éssémiésse com a notícia. Confesso que não estava à espera. Principalmente às oito e meia da manhã.

Daqui a um mês, faço anos (2)

Se desejarem obter a minha morada para enviarem um eventual presente que me queiram oferecer, é favor dirigirem-se ao balcão ao lado. Obrigado.

Daqui a um mês, faço anos

Acho um bocado lamechas fazer "propaganda" ao nosso próprio aniversário, no nosso próprio blog, no próprio dia. Portanto, meus caros leitores (que ainda sois alguns), fica a informação. Daqui a um mês, muito precisamente, faço anos. E vocês perguntarão: E daí?

domingo, 10 de setembro de 2006

Serviço bem feito tem que ser com prós, tá visto!

De há uns anos para cá os casórios começaram a ficar imortalizados não só na intimidade dos noivos mas também dos próprios convidados. Ou grande parte deles. E isto por causa da democratização (podem chamar-lhe "efeito de moda" ou "marketing victims") das máquinas fotográficas digitais. Toda a gente tem uma e toda a gente aproveita para gravar à sua maneira os melhores momentos do dito dia. Já não há dependência, como antigamente, do fotógrafo oficial contratado pelos noivos, para recordar um ou outro momento mais interessante.

E como não podia deixar de ser, ontem (sim porque à 1h55 da manhã já é "ontem"), eu fiz questão de levar a minha máquina fotográfica para o casamento da Marta e do Cado. Quando as estrelas do dia já deram tudo o que tinham a dar, fotograficamente falando, é normal começarmos a fotografar outras coisas que possam suscitar o nosso interesse.

Ora foi o que eu fiz ontem. Foi uma grande oportunidade para tirar umas fotos com aquela que ocupa o meu coração. Claro que tive que pedir ajuda a terceiros para realizar a tarefa. Mas em doze fotos nenhuma ficou em condições. Não sei se a pessoa contratada no momento não tem jeito, ou se o facto de a máquina lhe ser estranha provocou isso, ou ainda se as condições do sítio não eram as ideais, mas o que é certo é que nenhuma ficou 100% bem, 100% focada. Nenhuma ficou agradável à vista. Há uma ou outra que está perto disso, mas mesmo assim nada que me deixasse orgulhoso ao olhar para ela. Se fosse com o sinaleiro là da rua não me importava, mas sendo com a pessoa que ocupa o meu coração, gostaria de obter um resultado qualitativo digno de ser visto.

Portanto já aprendi a lição: mesmo que o casório não seja nosso, mesmo que o profissional da fotografia esteja a ser pago por quem se está a enforcar, torna-se necessário raptar o homem por uns minutos para este tratar de nos arranjar fotos a sério. Serviço bem feito, só com prós!

P.S.: mas não fiquem com a ideia errada, as fotos estão "razoavelmente aceitáveis" e vou guardá-las com muito carinho. É que, afinal de contas, são sobre mim e aquela que ocupa o meu coração...

sábado, 9 de setembro de 2006

Aniki San

Pouco a pouco tenho aprendido a conhecer este senhor. E olhem que já consegui encontrar alguns pontos que temos em comum. Ambos gostamos de passar o nosso verão em Água de Madeiros, estou a ver que ambos somos seduzidos pela cidade de Viseu e ambos vibramos com um daqueles momentos de louvor em que tudo corre de feição e sentimos o contacto com Ele. Acho que já não é nada mau. A partir de agora vou saborear também o seu blog.

Aniki, be welcome!

sábado, 2 de setembro de 2006

Aqui o tempo esteve fixe, ali não...

Ontem a "malta" (o habitual grupo de jovens da IEB Viseu que gosta de estar junto a todo o momento) combinou um diazinho de praia. Nem uma nem duas, hoje por volta das 9h30 da manhã là pusemos os pés ao caminho. O trajecto que antigamente, pela IP5, nos levava de Viseu até Aveiro em cerca de duas horas, leva-nos agora em pouco mais de 45 minutos, pela nova A25. O grande problema é que em Viseu esteve uma temperatura do caraças (27°). Em Aveiro esteve uma temperatura tramada (15°). Então là foi um dia completamente nubelado, em que as actividades mais comuns foram dolce fare niente, jogar à bola, jogar às raquetes e pouco mais. Mas por volta das 17h, eu e o amigo Pedro decidimos que tinhamos que rentabilizar o dia. Pegámos na nossa coragem a duas mãos, enfiámo-nos na água gelada e passado uns minutos estavamos a curtir as ondas. Estava frio estava. Em Viseu até estava um calor de doidos. Mas o dia foi brutalmente bem passado. Soube bem.