Sobre o post abaixo deste

Quando não se consegue dormir, é o que dá. Começa-se a escrever coisas mais profundas do que o razoável. Ele é comprido, eu sei, mas... olhem que eu não desatei aos insultos com o Francisco Louçã. Não tenham medo, podem ler!

O "olá" que me mudou

Numa manhã de domingo de outubro ou novembro de 2002, là estava eu outra vez sentado numa cadeira, no templo, a assistir à Escola Bíblica Dominical da classe de adultos. Que seca! pensava eu. Afinal só estava ali porque era obrigado pelos meus pais. A minha pseudo-conversão apenas era o resultado do seguimento natural que os meus pais tinham dado à sua vida ao decidirem "montar tenda ali". Na altura, adolescente pueril até às entranhas e sem ponta de consciência, tinha decidido que o melhor que tinha a fazer para eles não me chatearem a cabeça era simplesmente segui-los. Mais tarde ou mais cedo ia ter voto na matéria porque já faltara mais para completar os dezoito aninhos e assim poder dar um murro na mesa. O que é que querem? Andam os nossos pais a tentar educar-nos e depois a adolescência faz destas coisas a uma pessoa... Là estava eu, portanto, sentado numa cadeira de igreja. Como qualquer puto imaturo, indiscreto e imberbe que se prese, passei o tempo a ver quem entrava e quem saía. E apesar de começar a sentir alguma admiração por algumas pessoas, por estas estarem "là à frente", continuava sem me identificar com aquele lugar e a questionar-me sobre que raio estava eu ali a fazer.

O culto là terminou, e eu já pensava no almoço. Continuava sentado à espera que os meus pais se decidissem a ir embora, e continuava, claro, a olhar para os outros. Para os jovens, mais concretamente. Até que de repente vejo duas jovens raparigas a separarem-se do grupo e a caminharem na minha direcção. Là se sentaram ao meu lado e uma delas, obviamente sem ter o à vontade necessário nestas situações para dar "dois beijinhos", estendeu-me a mão e disse-me «Olá, eu sou a Patrícia. Prazer...» A isso seguiu-se uma pequena explicação sobre a razão que a levou até mim, e fiquei então a saber que "aquilo" tinha uma classe de jovens e estava convidado a frequentá-la a partir daquele momento. Ainda não estava completamente convencido mas, afinal de contas, era uma opção como outra qualquer e decidi experimentá-la.

De ali em diante a perfeita desconhecida que me estendera a mão continuou a ser o elo de ligação entre mim e aquele grupo de jovens. Outros foram-lhe seguindo o exemplo. Outros foram-me dizendo "olá!". Ela e eles fizeram com que aquele espaço que eu considerava monótono deixasse de ser um "espaço de tempo morto" para mim.

Nunca tinha sequer imaginado fazer parte daquele grupo de jovens. Hoje faço parte da liderança do mesmo. Hoje, aquele lugar do baterista que eu sempre admirei, tão exposto perante a comunidade, é na quase totalidade do seu tempo ocupado por mim. Hoje, aquela perfeita desconhecida que me estendeu a mão é uma perfeita amiga. Até já tive o privilégio de contracenar com ela numa peça de teatro. Eu de José, ela de Maria. Hoje... sou um servo de Deus!

OBRIGADO Patrícia, por aquele «olá!» ...

Hahahahaha

Isto hoje está do melhor. Muito bom. Brutal até!

Há contacto com os jovens!

Foi recentemente descoberta a oitava maravilha do mundo. Ou melhor, surgiu recentemente a oitava maravilha do mundo. Não é nada de muito palpável, na realidade. Nada a que os fiéis se possam agarrar físicamente. Nada que apareça de vez em quando a fazer figuras parvas no topo de uma árvore. Não. A oitava maravilha do mundo é virtual, o que até faz sentido porque estamos no 21° século. A oitava maravilha do mundo tem um poder de comunicação enorme, e tem a capacidade de juntar pessoas. Tão bem feito está que até tem um domínio na net, que por acaso até é www.contactojovem.com. E diga-se de passagem que tem um forum novinho em folha pronto para os vossos (moderados) abusos de escrita noctura. Ide, e anunciai!


Nota: e já agora, "enchei", também.

Feliz Natal e Bom Ano de 2006!

Toda a vasta equipa de redacção do Blogue 101, o que literalmente se resume à minha pessoa, deseja a todos vós um Feliz Natal repleto de paz, bênçãos, alegrias, boa disposição, prendas e dores de barriga! Quanto ao ano novo, eh pá, esqueçam là isso. Pode ser que eu aqui ainda passe dia 31! Feliz Natal!

O pai Natal não existe, 10 razões

Claro que não existe! Para já, tem roupa vermelha, logo perde toda a credibilidade. Segundo, é gordo, por isso não o vejo a percorrer o mundo inteiro numa noite. Terceiro, tem roupa vermelha, logo perde toda a credibilidade. Quarto, usa um trenó, e todos sabemos que em 2005 anda-se de Fiat Punto, não de trenó. Quinto, usa renas, ora toda a gente sabe que nos Fiat Punto, há cavalos, e não renas. Sexto, parece que todos os putos recebem prendas, portanto essa cena da filtragem por bom comportamento é uma mentira. Sétimo, tem roupa vermelha, logo perde toda a credibilidade. Oitavo, canta "ho ho ho", e só um alemão com ataque de tosse é que algum dia ousaria cantar assim. Nono, tem barba branca, logo, por ter barba branca... euh... é feio, logo não pode agradar aos putos. Décimo, tem roupa vermelha, logo perde toda a credibilidade. Está dito e provado que o pai Natal é uma farça!

Ceia de Natal e troca de prendas

No sábado passado realizou-se a ceia de Natal dos jovens da Igreja Baptista de Viseu. Tal como no ano passado, decidimos levar avante uma troca de prendas (distribuidas por sorteio). Nada que excedesse 2 euros. Eu estive tentado em levar um peluche do pai Natal com uma corda atada ao pescoço! Mas não encontrei...

Que raio!

Ultimamente há quem tenha a mania que percebe de computadores. Aliás tem estado na moda comprar computadores a dar com pau. Computadores portáteis! Até parece que de repente toda a gente se tornou empresário ou coisa do género, e precisa absolutamente dum computador portátil para jogar às cartas enquanto vai na Linha de Sintra. Que mania!

Nota: e pronto, com esta boca suja là chego eu aos quatrocentos póstes, e antes do Natal. E ainda não arranjei a fechadura...

Cores e cartões

Tenho a certeza que se houvesse cartões verdes e azuis no futebol, em vez dos tradicionais amarelos e vermelhos, haveria certamente menos massa associativa para os lados da Luz.

Mas que...?

Por incrível que pareça, houve há pouco alguém, na zona de computadores da biblioteca da minha escola, que perguntou a um colega que estava sentado ao meu lado o que era um e-mail. E eu tudo bem.

A nossa imprensa é fantástica...

A dizer idiotices! Segundo o Correio da Manhã na sua edição de sábado passado (10.DEZ.05), o sr. Francisco Louçã foi rodeado por um jornalista, quando chegou ao local do debate televisivo. Fantástico! Qualquer dia parece o Gabriel Alves...

ADSL: dia 1

Hoje, foi o meu primeiro dia de Internet Banda-Larga. Nada melhor para isso do que passá-lo à conversa com a minha irmã, através do Skype. A minha irmã, cuja influência perante os meus pais fez com que tivesse novamente Internet Banda-Larga. Que giro!

Rossio, a praça de luz

Quem já tiver visto o Rossio de Viseu na época natalícia sabe o quanto está iluminado. Milhares de pequenas luzes amarelas estão espalhadas pelas dezenas de árvores que enchem a praça. Agora reparem na complexidade da colocação daquelas milhares de luzes penduradas naquelas árvores todas! A única maneira possível para aquilo tudo poder estar ali é terem largado a iluminação toda por helicóptero! Só pode! Estão a imaginar uma lâmpada fundida? «Ó João, vai mudar a lâmpada número 3671, se faz favor! Deve ser uma daquelas ali, em cima da árvore!»

Pedemeia

Estou curioso quanto à origem da loja! Será que algum dia alguém parou para pensar e chegou à conclusão que havia lojas para tudo, de sapatos a comida, menos para... meias? Talvez tivesse pensado que era urgente começar a haver espaços comerciais altamente especializados na vestimenta para o segmento distal do membro inferior do homem que se articula com a extremidade inferior da perna. Grande invenção! Tão boa como a promoção dos seis pares de meias por seis euros!

Isto ficou com um ambiente um bocado natalício!

400 menos 8

Estou a 8 posts de atingir a marca dos 400 do Blogue 101. Diga-se de passagem que foi, aproximadamente, 90% de lixo, 9.5% de coisas interessantes mas sem piada, e cerca de 0.5% de coisas realmente dignas de serem lidas! Vou tentar chegar aos 400 no Natal. Pode ser que o presente seja uma fechadura para este blogue.

Brevemente...

A história que apaixonou o fórum HardWare.fr. Brevemente irei publicar aqui um «pequeno» resumo da história de roubo na Bélgica que já leva mais de um ano. Não é que isso interesse a muita gente. Por outro lado a maneira como a história se estende é impressionante. E mostrará uma bela realidade da bela (malvada) União Europeia que temos por aqui... Se prepare!

Doce doce

Dizia um amigo meu ontem, quando nos aprontavamos para lanchar, que o doce de abóbora que estava em cima da mesa era feito de marmelos vindos da quinta dele. É claro que não consegui esconder o meu ligeiro riso. Nem eu nem quem là estava! Doce de abóbora com marmelos oriundos da quinta dele, deve ser bom!

Marquitos, se me leres, um grande abraço, caro colega!